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segunda-feira, 24 de maio de 2010

parabéns, vovô flamenguista!

Parabéns nessa data querida,
muitos anos de vida que tem.
Vamos todos cantar pra você.
Parabéns, parabéns, parabéns!


com todo carinho
André, Alice e Patricia
Leticia, Ezequiel e Jailson
Fabricia e Thiago

No jogo de ontem: Flamengo 3 x1 Prudente

sábado, 22 de maio de 2010

ZICO

No Flamengo

"É muito pequeno, não dá". Esta foi a frase que Arthur Antunes Coimbra ou Zico ouviu logo no inicio de sua carreira, dita pelo técnico Modesto Bria, treinador das divisões de base. Levado ao Clube pelo radialista Celso Garcia, que seguiu com perseverança, para acabar com a teimosia do técnico. E agradecemos à ele, pois em pouco tempo o franzino Zico já mostrava seu belo futebol, nas divisões do de base do Flamengo.
Maior artilheiro do Flamengo, segundo maior da Seleção Brasileira (atrás apenas de Pelé), líder do time rubro-negro em suas maiores conquistas, Zico sempre teve que suar muito para conseguir o que queria. Cedeu praticamente a sua infância em busca de um sonho, de ser jogador de futebol e de jogar pelo Flamengo. Depois de muito suor e luta, conseguiu alcançar seu objetivo! Tornou-se jogador, titular, e caiu nas graças da galera Rubro-Negra.
Mais tarde, conquistando três campeonatos brasileiros, um tricampeonato carioca, uma Taça Libertadores e um Mundial Interclubes em 1981, em Tóquio, Zico conseguiu calar os críticos e e se firmar de vez como ídolo da nação. Tornando-se a principal figura e o maior ídolo da história do Flamengo! Flamengo este que deve muito à Zico, pela sua dedicação, pelo seu amor, pela sua vontade e luta pelos seus ideais. Zico preencheu a galeria de títulos do Flamengo com os mais importantes troféus que qualquer equipe do mundo pode almejar. Mas uma proposta fez com que ele se transferisse para a Udinese, mas foi por pouco tempo.

Confira aqui o Álbum de fotos do maior ídolo do Flamengo, Zico.

A falta de ambição da Udinese acabou motivando Zico a voltar ao Flamengo. O retorno, em 1985, muito festejado pela torcida, mas, no mesmo ano, sua carreira sofreu o mais duro golpe: em uma partida contra o Bangu, Márcio Nunes fez uma falta criminosa, entrando com os dois pés no joelho esquerdo de Zico. A jogada rompeu os ligamentos cruzados do joelho do craque, que teve que se submeter a diversas operações e, segundo ele, "aprender a andar de novo". Mais uma vez tendo que provar a sua paixão pelo futebol, e sua gana de vencer; e também demonstrou não guardar mágoas, perdoando o zagueiro Márcio algum tempo depois.
No ano seguinte, 1987, Zico encabeçou um Flamengo sensacional, que incluía jogadores experientes, como Edinho, Leandro, Andrade e Renato Gaúcho, e jovens como Leonardo, Bebeto, Zinho, Aldair e outros. O resultado foi a conquista da Copa União, o equivalente ao Campeonato Brasileiro daquele ano, o quarto da vida de Zico.
Dois anos depois, em 1989, Zico se despediu do Flamengo pela segunda vez, rumo ao Japão, onde encerrou a sua carreira como jogador profissional.
Na Seleção Brasileira

Na Seleção Brasileira, mais um desafio: ser titular. Teve que superar a desconfiança de treinadores,torcedores e imprensa e provar, com gols e belas jogadas, que tinha valor para vestir a camisa que um dia fora de Pelé: a número 10. Esta empreitada foi coroada com a convocação de Zico para a Copa do Mundo de 1982 como cérebro de um time que tinha os geniais Falcão, Sócrates, Leandro e Júnior e é até hoje considerado o melhor do Brasil desde a Copa de 70. Maior do que qualquer dificuldade era a vontade de Zico de parar quando quisesse, e não por imposição de quem quer que fosse. Com esta idéia fixa, Zico dedicou-se como nunca a seus exercícios de fisioterapia, lutando muito, para poder assim melhorar. Eram pequenos porém regulares progressos a cada fase. Mas em momento algum abaixou a cabeça e deixou de lutar pelo o que queria, sempre alcançando seus objetivos, pois mais difícil que fosse.

Confira aqui o Álbum de fotos do Jogo que deu o Título Mundial de 1981 pro Mengão. Flamengo x Liverpool

Zico conseguiu voltar a tempo de disputar a Copa do Mundo de 1986, no México, sob a batuta de Telê Santana, o mesmo da Seleção Brasileira de 1982. Zico não jogou muito, ainda por causa da contusão em 1985, e sua participação ficou marcada pelo pênalti perdido contra a França, no jogo em que o Brasil foi eliminado. Pênalti esse que foi um dos raros momentos de infelicidade da relação Zico X futebol, servindo como uníco álibe de quem coloca a carreira gloriosa de Zico em questão. Mas quantos jogadores já não erraram pênaltis, ou cometeram erros marcantes em horas de decisão? Isto aconteceu, e serviu de experiência para o Galinho, que deu a volta por cima e hoje é sempre lembrado por suas atuações e seu amor pelo futebol.
Recentemente, em março de 1998, foi convidado pela CBF para ser o coordenador-técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França. Disse que aceitou o convite "para servir ao país". Na bagagem, ele leva para o convívio com os jogadores que vão disputar a Copa da França a experiência de três Mundiais (78, 82, 86), dez anos de seleção brasileira (1976-1986), e 96 gols com a camisa "canarinho", o segundo maior artilheiro, atrás apenas de Pelé, com a média de 0,76 gols por jogo. Quis o destino que Zico, o maior atacante brasileiro depois do Rei Pelé, não fosse campeão mundial pela seleção brasileira. Foi campeão interclubes, no show de bola diante do Liverpool, em 1981, e com a camisa do Flamengo ganhou tudo o que disputou. Mas esse estigma não o perturba. "Outros grandes craques brasileiros também não tiveram a felicidade de ser campeões mundiais", diz ele. "Meu compromisso com a CBF, acertado pessoalmente com o presidente Ricardo Teixeira, terminará na Copa da França. Depois do penta, se Deus quiser, estarei de volta ao Kashima e ao CFZ do Rio". O Galinho estreou com pé-quente, na vitória de 2 a 1 sobre a Alemanha, em Stuttgart. Mas infelizmente o Brasil não levou o Penta, e agora Zico está de volta as suas atividades normais. Mas mesmo assim valeu, Zicão!
Fonte: Flapédia

DIDA

Dida

Edivaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, foi o maior artilheiro do Flamengo até a Era Zico, marcando 244 gols em 350 jogos entre 1953 e 1966, e atualmente é o segundo maior artilheiro do Flamengo atrás apenas do Zico. Curiosamente era o maior ídolo de Zico, de quem acabaria herdando a camisa 10. Dida foi descoberto em Maceió, quando a delegação de vôlei do Flamengo assistia a um jogo entre as seleções de futebol de Alagoas e da Paraíba. Os cariocas ficaram impressionados com um jogador da equipe alagoana que marcou três gols na partida e, depois de um tempo, um representante do time da Gávea foi até o Nordeste trazer o jovem talento para o Rio.

Dida jogou a primeira vez no profissional do time rubro-negro graças às contusões de Evaristo e Benitez num jogo contra o Vasco. O Flamengo venceu por 2x1, mas Dida acabou retornando para o time de aspirantes. Só em 55 ele viria a se firmar definitivamente como titular, substituindo Evaristo mais uma vez. Na final do campeonato daquele ano, o Flamengo venceu por 4x1, conquistando o bi-campeonato. O jovem alagoano marcou três gols da partida.

Na seleção Dida era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58. Uma contusão (que hoje teria uma recuperação bem rápida) o deixou no banco de reservas e abriu vaga para o jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé), que encantaria o mundo com seu futebol.

Fonte: Flapédia

DEQUINHA

Dequinha

José Mendonça dos Santos nasceu na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte no dia 19 de março de 1928. Foi um jogador habilidoso e de técnica refinada. Um dos craques mais clássicos do futebol brasileiro. Quando jogava no Flamengo formou com Rubens uma dupla de estilistas, responsáveis pelas jogadas de gols do clube rubro negro. Dequinha tinha a missão de combater os adversários, tomar-lhes a bola e proteger seus zagueiros. Durante toda sua carreira fez isso com muita eficiência.

Começou no Atlético de Mossoró em 1945 como ponta esquerda. No ano seguinte se transferiu para o Potiguar e passou a atuar como centro médio. Ainda chegou a jogar no ABC de Natal. Em 1950 foi contratado pelo América de Recife. Rubens Moreira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol, indicou Dequinha para o Flamengo. No clube da Gávea se consagrou como um dos grandes ídolos da história do Flamengo. Foi campeão potiguar pelo ABC em 1949 e campeão carioca em 1953/54/55. Dequinha foi uma peça fundamental na conquista do segundo tri campeonato da história do Flamengo.

Dotado de incrível resistência física, não se limitava a proteger a defesa. Depois de dominar a bola, iniciava a arrancada pelo espaço livre ou tocava de leve para um companheiro melhor colocado. Gostava de fazer lançamentos longos. Dequinha jogou na seleção brasileira entre os anos de 1954 e 1956. Disputou a Copa do Mundo de 1954 e participou de uma temporada do Brasil pela Europa nos preparativos para o mundial de 1958, na Suécia.

No Flamengo foi titular absoluto até encerrar sua carreira em 1960 quando passou seu lugar para o promissor Carlinhos, que no estilo e na técnica foi um perfeito substituto de Dequinha.

Fonte: Museu dos esportes

ZIZINHO

Márcio Braga

Thomaz Soares da Silva (São Gonçalo, 14 de setembro de 1921 — Niterói, 8 de fevereiro de 2002), conhecido como Zizinho, foi ídolo de infância de Pelé. Algo mais precisa ser dito sobre Thomaz Soares da Silva, o Zizinho? Era ídolo não só de Pelé e da torcida do Flamengo, mas também de todos que admiravam o bom futebol. Melhor jogador brasileiro da época, Zizinho é um típico exemplo de que "Craque o Flamengo faz em casa".

Sua carreira começou em 1939, no Rubro-Negro. Havia sido recusado pelo América e feito uma pequena passagem pelo São Cristóvão, mas começou mesmo foi no Fla. E à primeira vista, o Thomazinho, muito franzino, provocava desconfiança. Mas era só dar a bola em seu pé, que isso ficava pra trás. Assim como os adversários.

Sua raça e habilidade, logo lhe deram espaço na equipe do Flamengo. Com muita clarividência, antecipava as jogadas e compreendia como poucos a dinâmica do futebol. Por isso, passou a ser reverenciado como Mestre Ziza. E, de fato, era um Mestre. Foi o maior jogador do primeiro tricampeonato carioca do Flamengo, de 1942 a 1944. Segundo Nélson Rodrigues, bastava os alto-falantes do Maracanã anunciarem o nome de Zizinho para saber quem seria o vencedor da partida.

Em 11 anos vestindo o Manto Sagrado, Zizinho marcou 145 gols em 318 jogos. Deixou o Rubro-Negro em transação polêmica, em 1950. Foi para o Bangu, pouco antes da Copa daquele ano, que foi a grande decepção de sua carreira e de todos os brasileiros da época. Porém, mesmo com a derrota diante do Uruguai na final da competição, o Mestre Ziza foi considerado o melhor em campo. Ficou no Bangu até 1957, e de lá foi para o São Paulo, onde ficou por um ano, e depois para o Audax Italiano, do Chile, onde encerrou sua carreira, em 1962.

Fonte: Flapédia

LEONIDAS

Leônidas da Silva

Leônidas da Silva (Rio de Janeiro, 6 de Setembro de 1913 — Cotia, 24 de Janeiro de 2004), "Leônidas era um mágico do futebol", disse o jornalista Mário Filho. E com toda a razão. O "Diamante Negro", nome imortalizado em um chocolate vendido até hoje, é um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Leônidas da Silva, também conhecido como "Homem Borracha", devido a sua elasticidade em campo, e inventor da bicicleta, era capaz de criar grandes jogadas e produzir momentos inesquecíveis aos que o assistiam. O craque foi um dos motivos para a meteórica popularização do Clube de Regatas do Flamengo. Chegou ao Rubro-Negro em 1936, contratado junto ao Botafogo, quebrando um tabu no Clube, que não tinha muitos negros.

Nascido em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, Leônidas começou sua carreira no Sírio e Libanês, passou pelo Bangu, e chegou até a atuar pelo Peñarol, do Uruguai. De lá, foi para o Vasco e depois para o Botafogo. Porém, foi no Fla que ele se consagrou. Artilheiro dos Cariocas de 1938 e 1940, e principal jogador na campanha do título de 39 - que pôs fim a um jejum de nove anos sem título para o Clube da Gávea -, o jogador marcou 142 gols em 179 partidas.

Da Gávea, Leônidas mudou-se para o São Paulo, em 1942. Pendurou as chuteiras em 1951, deixando órfã uma geração que o tinha como grande ídolo. Depois de abandonar os gramados, ainda continuou ligado ao esporte. Foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo, sendo considerado por muito um comentarista direto, duro e polêmico. Chegou a ganhar sete prêmios "Roquette Pinto".

O "Diamante Negro", apelido dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro, teve que interromper sua carreira de radialista em 1974 devido a doença do Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até morrer, em 24 de janeiro de 2004, por causa de complicações relacionadas à doença.

Fonte: Flapédia