Nome Completo: Adriano Leite Ribeiro
Posição: Atacante
Dia do Nascimento: 17 de Fevereiro de 1982 (27 anos)
Nascimento: Rio de Janeiro
Número de Partidas pelo Fla: 46
Número de gols: 12
Adriano Leite Ribeiro ( Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1982) é um habilidoso atacante revelado pelo Flamengo nos idos de 2000. Sua intimidade com a pelota o levou ainda muito cedo para a Seleção Brasileira e também para o futebol Europeu, onde ficou conhecido pela alcunha de O Imperador.
O começo da carreira
Garoto pobre da favela de Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro, Adriano chegou ao Flamengo, seu clube do coração, trazido pela mãe quando tinha apenas nove anos de idade. Franzino, baixinho e em condições totalmente desfavoráveis, o atleta começou na Gávea treinando Futsal. Contudo, seu natural dom de futebolista e a dedicação o fizeram adquirir boa condição física em um curto espaço de tempo, de forma que, quatro anos após seu ingresso no Mais Querido do Brasil, Adriano passou a jogar futebol de campo.
Assistido por profissionais do Fla desde então, o que se viu ao longo do tempo foi uma completa transformação. Adriano ainda enquanto jogava nas divisões de base do clube, se transformou num rapaz forte e ainda melhor, aprendeu a utilizar o corpo ao seu favor. Foi assim que em 1999 quando ainda atuava na posição de lateral-esquerdo, ajudou o Flamengo numa virada sensacional sobre o Sport pela Taça Belo Horizonte de Juniores, naquela oportunidade, Adriano marcou dois gols que empataram a partida e logo após sofreu o pênalti do que seria o gol da virada. Aquela atuação inegavelmente abriu os olhos do então treinador dos profissionais Carlos Alberto Torres.
A história poderia ser menos cruel com o atacante, mas não foi, apesar de ter já naquela época ter chamado a atenção do então treinador Carlos Alberto Torres, Adriano que era escalado sempre na posição de lateral-esquerdo, chegou a figurar na lista de dispensas do clube, o que poderia pura e simplesmente ter significado o afastamento de um dos maiores ídolos do futebol brasileiro recente. Por sensibilidade do Capitão do Tri, que enxergou no jogador pelo seu porte físico, uma possibilidade de furar as retrancas impostas pelo futebol moderno, Adriano não só ficou na Gávea como foi lançado no time principal como Atacante.
A situação não era das mais fáceis, e Adriano teria que substituir ninguém menos do que Romário egresso do clube menos de um ano antes. Sua estréia aconteceu num clássico contra o Botafogo, pelo Torneio Rio-São Paulo de 2000. Contudo, aquela ainda não era a estréia que marcaria definitivamente a trajetória do Imperador no futebol profissional. Apenas quatro dias depois, o atacante substituiria o lateral Maurinho no intervalo de uma partida contra o todo poderoso São Paulo válida pelo mesmo Rio São-Paulo e mudaria o jogo, marcando um gol e conferindo três belíssimas assistências.
A saída
Daquele marcante jogo contra o São Paulo até a saída de Adriano do Flamengo, foram mais 44 jogos, com doze gols marcados. A história do atacante pelo Fla sempre foi marcada pela passionalidade, que aliás, trouxeram alguns revezes para o próprio Adriano. Antes de sair do clube, o então jovem atleta que sonhara ser aplaudido pela imensa massa rubro-negra, passou a ser perseguido, vaiado, e teve de lutar para erguer a cabeça.
Sagrou-se tricampeão carioca em 2001 assistindo às emocionantes partidas daquela conquista no banco de reservas, porém, três meses após, foi envolvido numa das mais desastradas negociações da era Edmundo dos Santos Silva. Adriano foi vendido juntamente com Reinaldo, outro atacante formado nas divisões de base, de volta, o time receberia o volante Vampeta e mais R$ 5 milhões.
A trajetória na Itália
Na Internazionale, marcou um gol no Real Madrid, dentro do Santiago Bernabéu, logo em seu jogo de estréia. Entretanto, como a Inter já possuía atacantes de primeira linha em seu elenco, Adriano acabou sendo emprestado ao Fiorentina e, em seguida, ao Parma. Em 2004, Adriano voltou aos planos da Inter, e marcou 15 gols nas 16 apresentações que fez pelo time de Milão na temporada. Deste modo, o atacante brasileiro não teve dificuldades em firmar-se como titular absoluto em sua equipe.
Em 2008, com problemas de ordem pessoal, Adriano voltou ao Brasil para se tratar. Inicialmente imaginava-se que o jogador voltaria ao Flamengo, clube que o criou, e pelo qual sempre se delcarou apaixonado. No entanto, a estrutura do São Paulo impressionou ao Inter de Milão, dono do seu passe, e o atacante assinou um contrato de seis meses com o clube paulista, período que a Azurra julgara suficiente para que Adriano voltasse a render o bom futebol de outrora em gramados Italianos.
Pelo São Paulo Adriano não conquistou títulos, mas enquanto esteve no clube superou as críticas e foi essencial para a concretização dos resultados positivos conseguidos pelo tricolor á época. Na curta estadia, o atacante marcou onze gols pelo Campeonato Paulista e rumou com a equipe até as quartas-de-final da Taça Libertadores da América de 2008, na competição continental aliás, foram cinco tentos.
Ainda em 2008 Adriano voltou a Itália, para disputar mais um Scudetto pela Inter de Milão. Com boas atuações o jogador se sagrou mais uma vez campeão italiano e colecionou outras convocações para a Seleção Brasileira comandada por Dunga.
A seleção Brasileira
Vestindo a camisa da Seleção, Adriano teve a oportunidade de participar das conquistas da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005. Foi destaque nesses dois torneios, sagrando-se artilheiro em ambas competições e garantindo sua vaga para a Copa do Mundo de 2006, quando viveu seu momento mais difícil. Logo após o falecimento de seu pai. Ficou quase o ano inteiro sem marcar um gol pela Internazionale e, depois da Copa do Mundo, foi duramente criticado pela imprensa esportiva brasileira, irritada com a péssima campanha do Brasil no Mundial.
O retorno ao Flamengo
Em 2009, porém, Adriano que ficara no banco de reservas em duas partidas da Seleção pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, não retornou a Milão. Alegando problemas de saúde, o jogador que teve seu nome envolvido em escândalos produzidos pela mídia, resolveu ficar no Brasil para se tratar. Foi ainda nesta situação, que os dirigentes do clube italiano resolveram rescindir amigavelmente o contrato do habilidoso jogador. A partir daí os dirigentes rubro-negros entraram em campo e no dia 6 de maio de 2009 o Flamengo anunciou oficialmente a volta do Imperador ao seu primeiro clube.
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