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segunda-feira, 24 de maio de 2010

parabéns, vovô flamenguista!

Parabéns nessa data querida,
muitos anos de vida que tem.
Vamos todos cantar pra você.
Parabéns, parabéns, parabéns!


com todo carinho
André, Alice e Patricia
Leticia, Ezequiel e Jailson
Fabricia e Thiago

No jogo de ontem: Flamengo 3 x1 Prudente

sábado, 22 de maio de 2010

ZICO

No Flamengo

"É muito pequeno, não dá". Esta foi a frase que Arthur Antunes Coimbra ou Zico ouviu logo no inicio de sua carreira, dita pelo técnico Modesto Bria, treinador das divisões de base. Levado ao Clube pelo radialista Celso Garcia, que seguiu com perseverança, para acabar com a teimosia do técnico. E agradecemos à ele, pois em pouco tempo o franzino Zico já mostrava seu belo futebol, nas divisões do de base do Flamengo.
Maior artilheiro do Flamengo, segundo maior da Seleção Brasileira (atrás apenas de Pelé), líder do time rubro-negro em suas maiores conquistas, Zico sempre teve que suar muito para conseguir o que queria. Cedeu praticamente a sua infância em busca de um sonho, de ser jogador de futebol e de jogar pelo Flamengo. Depois de muito suor e luta, conseguiu alcançar seu objetivo! Tornou-se jogador, titular, e caiu nas graças da galera Rubro-Negra.
Mais tarde, conquistando três campeonatos brasileiros, um tricampeonato carioca, uma Taça Libertadores e um Mundial Interclubes em 1981, em Tóquio, Zico conseguiu calar os críticos e e se firmar de vez como ídolo da nação. Tornando-se a principal figura e o maior ídolo da história do Flamengo! Flamengo este que deve muito à Zico, pela sua dedicação, pelo seu amor, pela sua vontade e luta pelos seus ideais. Zico preencheu a galeria de títulos do Flamengo com os mais importantes troféus que qualquer equipe do mundo pode almejar. Mas uma proposta fez com que ele se transferisse para a Udinese, mas foi por pouco tempo.

Confira aqui o Álbum de fotos do maior ídolo do Flamengo, Zico.

A falta de ambição da Udinese acabou motivando Zico a voltar ao Flamengo. O retorno, em 1985, muito festejado pela torcida, mas, no mesmo ano, sua carreira sofreu o mais duro golpe: em uma partida contra o Bangu, Márcio Nunes fez uma falta criminosa, entrando com os dois pés no joelho esquerdo de Zico. A jogada rompeu os ligamentos cruzados do joelho do craque, que teve que se submeter a diversas operações e, segundo ele, "aprender a andar de novo". Mais uma vez tendo que provar a sua paixão pelo futebol, e sua gana de vencer; e também demonstrou não guardar mágoas, perdoando o zagueiro Márcio algum tempo depois.
No ano seguinte, 1987, Zico encabeçou um Flamengo sensacional, que incluía jogadores experientes, como Edinho, Leandro, Andrade e Renato Gaúcho, e jovens como Leonardo, Bebeto, Zinho, Aldair e outros. O resultado foi a conquista da Copa União, o equivalente ao Campeonato Brasileiro daquele ano, o quarto da vida de Zico.
Dois anos depois, em 1989, Zico se despediu do Flamengo pela segunda vez, rumo ao Japão, onde encerrou a sua carreira como jogador profissional.
Na Seleção Brasileira

Na Seleção Brasileira, mais um desafio: ser titular. Teve que superar a desconfiança de treinadores,torcedores e imprensa e provar, com gols e belas jogadas, que tinha valor para vestir a camisa que um dia fora de Pelé: a número 10. Esta empreitada foi coroada com a convocação de Zico para a Copa do Mundo de 1982 como cérebro de um time que tinha os geniais Falcão, Sócrates, Leandro e Júnior e é até hoje considerado o melhor do Brasil desde a Copa de 70. Maior do que qualquer dificuldade era a vontade de Zico de parar quando quisesse, e não por imposição de quem quer que fosse. Com esta idéia fixa, Zico dedicou-se como nunca a seus exercícios de fisioterapia, lutando muito, para poder assim melhorar. Eram pequenos porém regulares progressos a cada fase. Mas em momento algum abaixou a cabeça e deixou de lutar pelo o que queria, sempre alcançando seus objetivos, pois mais difícil que fosse.

Confira aqui o Álbum de fotos do Jogo que deu o Título Mundial de 1981 pro Mengão. Flamengo x Liverpool

Zico conseguiu voltar a tempo de disputar a Copa do Mundo de 1986, no México, sob a batuta de Telê Santana, o mesmo da Seleção Brasileira de 1982. Zico não jogou muito, ainda por causa da contusão em 1985, e sua participação ficou marcada pelo pênalti perdido contra a França, no jogo em que o Brasil foi eliminado. Pênalti esse que foi um dos raros momentos de infelicidade da relação Zico X futebol, servindo como uníco álibe de quem coloca a carreira gloriosa de Zico em questão. Mas quantos jogadores já não erraram pênaltis, ou cometeram erros marcantes em horas de decisão? Isto aconteceu, e serviu de experiência para o Galinho, que deu a volta por cima e hoje é sempre lembrado por suas atuações e seu amor pelo futebol.
Recentemente, em março de 1998, foi convidado pela CBF para ser o coordenador-técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França. Disse que aceitou o convite "para servir ao país". Na bagagem, ele leva para o convívio com os jogadores que vão disputar a Copa da França a experiência de três Mundiais (78, 82, 86), dez anos de seleção brasileira (1976-1986), e 96 gols com a camisa "canarinho", o segundo maior artilheiro, atrás apenas de Pelé, com a média de 0,76 gols por jogo. Quis o destino que Zico, o maior atacante brasileiro depois do Rei Pelé, não fosse campeão mundial pela seleção brasileira. Foi campeão interclubes, no show de bola diante do Liverpool, em 1981, e com a camisa do Flamengo ganhou tudo o que disputou. Mas esse estigma não o perturba. "Outros grandes craques brasileiros também não tiveram a felicidade de ser campeões mundiais", diz ele. "Meu compromisso com a CBF, acertado pessoalmente com o presidente Ricardo Teixeira, terminará na Copa da França. Depois do penta, se Deus quiser, estarei de volta ao Kashima e ao CFZ do Rio". O Galinho estreou com pé-quente, na vitória de 2 a 1 sobre a Alemanha, em Stuttgart. Mas infelizmente o Brasil não levou o Penta, e agora Zico está de volta as suas atividades normais. Mas mesmo assim valeu, Zicão!
Fonte: Flapédia

DIDA

Dida

Edivaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, foi o maior artilheiro do Flamengo até a Era Zico, marcando 244 gols em 350 jogos entre 1953 e 1966, e atualmente é o segundo maior artilheiro do Flamengo atrás apenas do Zico. Curiosamente era o maior ídolo de Zico, de quem acabaria herdando a camisa 10. Dida foi descoberto em Maceió, quando a delegação de vôlei do Flamengo assistia a um jogo entre as seleções de futebol de Alagoas e da Paraíba. Os cariocas ficaram impressionados com um jogador da equipe alagoana que marcou três gols na partida e, depois de um tempo, um representante do time da Gávea foi até o Nordeste trazer o jovem talento para o Rio.

Dida jogou a primeira vez no profissional do time rubro-negro graças às contusões de Evaristo e Benitez num jogo contra o Vasco. O Flamengo venceu por 2x1, mas Dida acabou retornando para o time de aspirantes. Só em 55 ele viria a se firmar definitivamente como titular, substituindo Evaristo mais uma vez. Na final do campeonato daquele ano, o Flamengo venceu por 4x1, conquistando o bi-campeonato. O jovem alagoano marcou três gols da partida.

Na seleção Dida era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58. Uma contusão (que hoje teria uma recuperação bem rápida) o deixou no banco de reservas e abriu vaga para o jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé), que encantaria o mundo com seu futebol.

Fonte: Flapédia

DEQUINHA

Dequinha

José Mendonça dos Santos nasceu na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte no dia 19 de março de 1928. Foi um jogador habilidoso e de técnica refinada. Um dos craques mais clássicos do futebol brasileiro. Quando jogava no Flamengo formou com Rubens uma dupla de estilistas, responsáveis pelas jogadas de gols do clube rubro negro. Dequinha tinha a missão de combater os adversários, tomar-lhes a bola e proteger seus zagueiros. Durante toda sua carreira fez isso com muita eficiência.

Começou no Atlético de Mossoró em 1945 como ponta esquerda. No ano seguinte se transferiu para o Potiguar e passou a atuar como centro médio. Ainda chegou a jogar no ABC de Natal. Em 1950 foi contratado pelo América de Recife. Rubens Moreira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol, indicou Dequinha para o Flamengo. No clube da Gávea se consagrou como um dos grandes ídolos da história do Flamengo. Foi campeão potiguar pelo ABC em 1949 e campeão carioca em 1953/54/55. Dequinha foi uma peça fundamental na conquista do segundo tri campeonato da história do Flamengo.

Dotado de incrível resistência física, não se limitava a proteger a defesa. Depois de dominar a bola, iniciava a arrancada pelo espaço livre ou tocava de leve para um companheiro melhor colocado. Gostava de fazer lançamentos longos. Dequinha jogou na seleção brasileira entre os anos de 1954 e 1956. Disputou a Copa do Mundo de 1954 e participou de uma temporada do Brasil pela Europa nos preparativos para o mundial de 1958, na Suécia.

No Flamengo foi titular absoluto até encerrar sua carreira em 1960 quando passou seu lugar para o promissor Carlinhos, que no estilo e na técnica foi um perfeito substituto de Dequinha.

Fonte: Museu dos esportes

ZIZINHO

Márcio Braga

Thomaz Soares da Silva (São Gonçalo, 14 de setembro de 1921 — Niterói, 8 de fevereiro de 2002), conhecido como Zizinho, foi ídolo de infância de Pelé. Algo mais precisa ser dito sobre Thomaz Soares da Silva, o Zizinho? Era ídolo não só de Pelé e da torcida do Flamengo, mas também de todos que admiravam o bom futebol. Melhor jogador brasileiro da época, Zizinho é um típico exemplo de que "Craque o Flamengo faz em casa".

Sua carreira começou em 1939, no Rubro-Negro. Havia sido recusado pelo América e feito uma pequena passagem pelo São Cristóvão, mas começou mesmo foi no Fla. E à primeira vista, o Thomazinho, muito franzino, provocava desconfiança. Mas era só dar a bola em seu pé, que isso ficava pra trás. Assim como os adversários.

Sua raça e habilidade, logo lhe deram espaço na equipe do Flamengo. Com muita clarividência, antecipava as jogadas e compreendia como poucos a dinâmica do futebol. Por isso, passou a ser reverenciado como Mestre Ziza. E, de fato, era um Mestre. Foi o maior jogador do primeiro tricampeonato carioca do Flamengo, de 1942 a 1944. Segundo Nélson Rodrigues, bastava os alto-falantes do Maracanã anunciarem o nome de Zizinho para saber quem seria o vencedor da partida.

Em 11 anos vestindo o Manto Sagrado, Zizinho marcou 145 gols em 318 jogos. Deixou o Rubro-Negro em transação polêmica, em 1950. Foi para o Bangu, pouco antes da Copa daquele ano, que foi a grande decepção de sua carreira e de todos os brasileiros da época. Porém, mesmo com a derrota diante do Uruguai na final da competição, o Mestre Ziza foi considerado o melhor em campo. Ficou no Bangu até 1957, e de lá foi para o São Paulo, onde ficou por um ano, e depois para o Audax Italiano, do Chile, onde encerrou sua carreira, em 1962.

Fonte: Flapédia

LEONIDAS

Leônidas da Silva

Leônidas da Silva (Rio de Janeiro, 6 de Setembro de 1913 — Cotia, 24 de Janeiro de 2004), "Leônidas era um mágico do futebol", disse o jornalista Mário Filho. E com toda a razão. O "Diamante Negro", nome imortalizado em um chocolate vendido até hoje, é um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Leônidas da Silva, também conhecido como "Homem Borracha", devido a sua elasticidade em campo, e inventor da bicicleta, era capaz de criar grandes jogadas e produzir momentos inesquecíveis aos que o assistiam. O craque foi um dos motivos para a meteórica popularização do Clube de Regatas do Flamengo. Chegou ao Rubro-Negro em 1936, contratado junto ao Botafogo, quebrando um tabu no Clube, que não tinha muitos negros.

Nascido em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, Leônidas começou sua carreira no Sírio e Libanês, passou pelo Bangu, e chegou até a atuar pelo Peñarol, do Uruguai. De lá, foi para o Vasco e depois para o Botafogo. Porém, foi no Fla que ele se consagrou. Artilheiro dos Cariocas de 1938 e 1940, e principal jogador na campanha do título de 39 - que pôs fim a um jejum de nove anos sem título para o Clube da Gávea -, o jogador marcou 142 gols em 179 partidas.

Da Gávea, Leônidas mudou-se para o São Paulo, em 1942. Pendurou as chuteiras em 1951, deixando órfã uma geração que o tinha como grande ídolo. Depois de abandonar os gramados, ainda continuou ligado ao esporte. Foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo, sendo considerado por muito um comentarista direto, duro e polêmico. Chegou a ganhar sete prêmios "Roquette Pinto".

O "Diamante Negro", apelido dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro, teve que interromper sua carreira de radialista em 1974 devido a doença do Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até morrer, em 24 de janeiro de 2004, por causa de complicações relacionadas à doença.

Fonte: Flapédia

JÚNIOR

Leovegildo Lins da Gama Junior, mais conhecido como Junior, foi um dos melhores jogadores futebol de todos os tempos, entre os três maiores laterais-esquerdos, e um dos grandes ídolos da história do Flamengo.
Fez parte do elenco mais vitorioso da história do Flamengo e é o recordista de partidas oficiais pelo clube, com 857 jogos.
Fez também parte de grandes elencos da Seleção Brasileira, participou das Olimpíadas de Montreal em 1976 e das Copas do Mundo de 1982 e 1986.
Junior nasceu em João Pessoa no dia 29 de junho de 1954, mas veio cedo para o Rio de Janeiro.
Chegando à Cidade Maravilhosa, o garoto chamou a atenção do treinador do Flamengo, Modesto Bria, quando disputava peladas na Praia de Copabacana. Levado para a Gávea, estreiou como profissional no ano de 1974. No início, era lateral direito, mas atuava também no meio-de-campo.
Logo um mês após sua estréia no time de cima, o jovem Junior demonstrou todo o seu talento e sua estrela. Marcou dois gols em uma partida decisiva contra o América, que foi fundamental para a conquista do Campeonato Estadual daquele ano.

Anos depois, sob o comando de Cláudio Coutinho, Junior passou a jogar improvisado, como lateral-esquerdo. E a estrela dele brilhou mais uma vez. Por muito tempo. Nascia um dos maiores jogadores na posição na história do futebol brasileiro, comparado por muitos ao grande Nilton Santos.
Conhecido como "Capacete", devido ao seu cabelo black power, o jogador fez parte da Era de Ouro do Flamengo, e é o segundo maior ídolo da história do Clube, atrás apenas de Zico. Com muita competência, bons passes e muita habilidade, Junior foi decisivo nas maiores conquistas dos 112 anos de glórias do Flamengo. Ganhou seis Taças Guanabara, uma Taça Rio, seis Campeonatos Cariocas, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Brasileiros, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes.

Junior ficou dez anos seguidos no Flamengo, de 74 a 84, quando deixou o Clube para conseguir sua independência financeira, ao ir atuar no Torino e no Pescara, da Itália. Mas, como diz o ditado, "o bom filho à casa torna". Mais experiente, o "Capacete" virou "Vovô Garoto", pela velocidade e pelo ritmo que imprimia apesar da idade, e ajudou o Flamengo a conquistar a Copa do Brasil, em 1990, e o Penta Campeonato Brasileiro, em 1992, cujo grande craque foi ele. Na Seleção, Junior participou da equipe que disputou a Copa de 1982, considerada por muitos a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos, e atuou também em 1986.
Se despediu dos campos em 93, e depois ainda treinou o Rubro-Negro em duas oportunidades: de 1993 a 1994 e em 1997. Foi vice-campeão carioca em 94, e totalizou 35 vitórias, 21 empates e 20 derrotas, em 76 partidas. Pouquíssimo tempo perto dos treze anos em que vestiu o Manto Sagrado como jogador, sendo o recordista em número de jogos com a camisa rubro-negra: 874.
Acesse o Site Oficial do Jogador Júnior.
Fonte: Flapédia

ANDRADE

Andrade

Jorge Luís Andrade da Silva foi um jogador de futebol do Flamengo da geração mais vitoriosa do clube. Era um jogador de muito talento e formou um meio-de-campo que permanece na mente de todos os Rubro-Negros: Andrade, Adílio e Zico. Atualmente pertence à comissão técnica do Flamengo, tendo já atuado nas divisões de base por muitoa naos.

Andrade era um jogador de muita técnica, dotado de excelente visão de jogo, capaz de realizar lançamentos de longa distância com extrema perfeição. No Flamengo, Andrade começou sua carreira profissional em 1974 e, após passar duas temporadas emprestado ao ULA Mérida para ganhar experiência, retornou como um desconhecido à Gávea em 1978.

Mas, seu estilo clássico, do nível dos melhores volantes da história do futebol brasileiro fez com que o garoto rapidamente conquistasse a vaga de titular absoluto.

Andrade vivenciou a fase mais gloriosa do clube rubro-negro, tendo participado das conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes em 1981, formando com Adílio e Zico o maior meio-de-campo da história do Fla.

Em 1988, após dez anos seguidos no Flamengo, e 569 partidas vestindo o Manto Sagrado, transferiu-se para a Roma. Contudo, Andrade não ficou muito tempo por lá e, já em 1989, retornava ao futebol carioca, desta vez, para atuar pelo arqui-rival do Rubro-Negro, Vasco da Gama. Naquele mesmo ano, o Vasco sagrou-se campeão brasileiro e Andrade conquistou seu quinto Campeonato Brasileiro, haja vista que já possuía outros quatro títulos pelo Flamengo.

Nos últimos anos de sua carreira, Andrade atuou por clubes pequenos como a Desportiva, o Operário e o Bacabal. Depois que parou de jogar, tornou-se auxiliar técnico no Flamengo e, por duas vezes, chegou a assumir o cargo de técnico interino da equipe principal.

Atualmente Andrade, faz parte da Comissão Técnica do Flamengo, sendo o Auxiliar técnico, da equipe principal. Andrade ja dirigiu o Flamengo em 28 jogos, com 8 vitórias, 13 empates e 7 derrotas.

Fonte: Flapédia

ADÍLIO

Adílio

O estilo clássico, de rara habilidade, que marcou Adílio, é lembrado até hoje em rodinhas na Gávea. O meia chegou ao clube com seis anos de idade, e ficou até os 30, sendo titular absoluto do time profissional, de 1977 a 86. É jogador de uma época em que jogava-se mais por amor do que por qualquer outro motivo e, quando os craques se identificavam com um clube, permaneciam nele por quase toda a carreira. Jogar no Flamengo foi o maior orgulho da minha vida, derrete-se. Não é para menos: Adílio foi um dos responsáveis pela maioria dos títulos mais importantes do clube, entre eles, três Brasileiros (80, 82 e 83), e a Taça Libertadores e o Mundial, em 81. -Há uma coisa muito importante: foram 24 anos de Flamengo e, só como profissional, conquistei 24 títulos- , orgulha-se.

Desde que chegou ao clube, levado pelo amigo Júlio César "Uri Geller" , outro craque rubro-negro, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Quando chegou ao profissional, porém, o número já tinha dono: O Zico era o 10, então, fiquei com a 8. A minha estréia no profissional foi com a 10, pois eu substituí o Galinho (Zico), que estava machucado , recorda-se.

Do supertime do Flamengo da década de 80, do qual ainda fizeram parte Leandro, Andrade, Nunes, Tita, e outros, além da categoria, a união da equipe foi uma marca registrada. Quando se vê, hoje em dia, notícias de desunião no time e de guerra de egos entre as estrelas, a saudade daqueles tempos aperta ainda mais. Adílio

-Com a gente não havia isso. Até hoje somos amigos. Eu estou sempre com o Júnior, Zico, Rondinelli, Andrade, formamos uma família de verdade. Quando um de nós estava cansado, sem gás, os outros corriam por ele. Era união mesmo, pelo Flamengo. E olha que toda hora saíam jogadores para a seleção, como o Zico e o Júnior, principalmente, e o nível do futebol não caía, porque tínhamos muita garra -, lembra, saudoso. Idolatrado pelos rubro-negros, Adílio poderia, também, ser um ídolo para todo o país, mas nunca disputou uma Copa do Mundo. O assunto, inclusive, ainda aborrece do ex-craque: -É uma mágoa na minha vida. Fiz apenas dois jogos na seleção brasileira. Em 82, em um amistoso contra a Alemanha, eu fui muito bem na partida, dei o passe para o Júnior marcar um gol, e recebi nota 10 dos jornais, como o melhor homem em campo. Estava tudo a meu favor, muita gente acreditou que eu estava praticamente garantido na Espanha, e eu mesmo achei que estava a um passo de realizar este sonho. Mas, no momento final, não fui chamado. Tenho muitos orgulhos no futebol, só faltou a Copa -, lamenta.

Depois de sair do Flamengo, em 87, Adílio peregrinou por algumas equipes de menor expressão no Brasil, e no exterior. Mesmo assim, teve momentos de brilho:

-Quando eu jogava no Tumbiara, de Goiás, fui fazer um amistoso, no Peru, e acabei com o jogo, marcando um gol e dando o passe para outro. Quando a partida acabou, um dirigente do Alianza Lima me chamou e disse que eu não iria embora, de jeito nenhum. Eles encerraram meu contrato no Brasil e fiquei jogando por lá. Depois de passagens pelo futebol Árabe e por outras equipes brasileiras, Adílio encerou a carreira de jogador atuando pelo Barreira, do Rio de Janeiro, em 1995.

Como sempre foi um apaixonado pela bola, Adílio não conseguiu largar o futebol de vez e, há cinco anos, ele trabalha no CFZ, clube do amigo Zico. - Já fui professor da escolinha e treinador do time profissional -, diz o ex-craque, que hoje comanda a equipe de juniores do clube.

Nascido e criado na Cruzada de São Sebastião, no Leblon, Adílio, hoje aos 45 anos, mora na Ilha do Governador, bairro de classe média do Rio. O ex-craque está casado, há 14 anos, com Sônia Nicolau, com quem teve o filho Soni Adílio, de 13. Ele ainda tem mais dois filhos: Adílio Júnior, de 18 anos, e Bruna, de 19, que já lhe deu uma neta: -Sou vovô. A Gabriele está com 1 ano e 3 meses -, derrete-se.

Para os que não tiveram o prazer de ver Adílio dando shows pelos gramados, sejam rubro-negros ou não, há ainda a chance de se ter idéia do que ele era capaz. Hoje em dia, o ex-craque também faz exibições com times de masters, pelo Brasil. -Não dá para me afastar totalmente da bola -, conclui.

Clubes que treinou: Bahain (Arábia Saudita) e CFZ (RJ).

Clubes em que atuou: Flamengo, Coritiba, Barcelona (Equador), América de Três Rios (RJ), Itumbiara (GO), Alianza Lima (Peru), Friburguense (RJ) e Barreira (RJ)

Principais títulos: Tricampeão Brasileiro, em 80, 82 e 83, Taça Libertadores da América, em 81 e Mundial Interclubes, em 81, Campeonato Estadual do Rio de Janeiro: 78, 79 (Carioca), 79 (Estadual), 81 e 86.

Curiosidade: Quando era jogador do Flamengo, Adílio era chamado pelos companheiros pelo apelido de Brown. Ele explica: -Eu adorava as músicas do James Brown. Vivia cantando e dançando igual a ele, na concentração, para animar a rapaziada. Até as roupas eu usava.

LEANDRO

Leandro

José Leandro de Souza Ferreira (Cabo Frio, 17 de Março de 1959), foi o melhor lateral-direito da história e um símbolo de amor ao Flamengo. Este é Leandro, o Peixe-Frito, natural de Cabo Frio e cria das divisões de base da Gávea. Inteligente, técnico, habilidoso, defendia e atacava com a mesma eficiência. É mais um craque que se consagrou participando da Geração de Ouro do Flamengo, único clube que defendeu em quatorze anos de futebol.

Chegou ao Fla em 1976 e já era torcedor de arquibancada do clube. A partir de 1979 começou a fazer história na lateral-direita Rubro-Negra. Nesse primeiro ano, atuou em diversas posições, disputou vaga com Toninho Baiano, e atuou em 19 jogos, marcando um gol e ajudando o Flamengo a ser duas vezes campeão estadual. Em 1980, o jogador ainda não havia se firmado, e disputou apenas 12 dos 70 jogos do Fla na temporada.

Mas, finalmente, chegou o ano definitivo para a afirmação de Leandro no time titular. E foi logo o melhor ano da história do Flamengo: 1981, o ano das conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes. Ele disputou 56 jogos com dois gols marcados.

A partir daí passou a ser peça fundamental na engrenagem da Geração de Ouro Rubro-Negra no tricampeonato brasileiro de 1982, 1983 e 1987. Mas, suas pernas arqueadas acabaram o prejudicando na carreira. Leandro sempre teve seguidas lesões nos joelhos e, aos 24 anos tinha uma artrose forte como se tivesse 64 anos. Acabou deixando a lateral para jogar como zagueiro, em 1987 e fez muito sucesso também nessa posição, reafirmando seu talento, além de ter aberto caminho para um novo ídolo na posição: Jorginho.

Uma das jogadas inesquecíveis de Leandro com a camisa do Flamengo foi um gol marcado de fora da área, uma bomba contra o Fluminense que decretou a vitória aos 42 minutos do segundo tempo, em 1985. O próprio Leandro afirma que até hoje tem que comentar o lance. Mas não são poucas as histórias de lances do craque. O goleiro Raul Plasman conta que, certa vez, irritado com Leandro, deu um bico na bola num tiro de meta para ele não matá-la. Leandro não só amorteceu a bola com o peito como saiu jogando, driblou dois adversários e ainda ficou gritando depois exaltando sua performance.

Encerrou a carreira precocemente em 1988 contabilizando 417 jogos pelo Flamengo. Marcou 14 gols e deixou seus dribles e sua genialidade na memória do torcedor. Chegou a trabalhar no Flamengo com Junior em 1997 e dois anos depois foi coordenador do Cabofriense, que tinha Sócrates como treinador. Mas se afastou de vez do futebol. Atualmente administra a "Pousada do Leandro", na sua cidade natal, Cabo Frio.

Fonte: Flapédia

NUNES

Nunes

João Batista Nunes de Oliveira (Feira de Santana, 20 de Maio de 1954)conhecido como "Artilheiro das Decisões" no Flamengo, o baiano Nunes começou sua carreira no Santa Cruz, de Pernambuco, onde marcou muito gols e ajudou o time a chegar às semi-finais do Campeonato Brasileiro de 1975. De lá, foi parar no Fluminense, onde pouco jogou antes de ir para o Monterrey, do México.

Esquecido no hemisfério norte, o atacante foi contratado pelo Flamengo, e estreiou no Clube em 1980. Seu espírito, sua raça, e o faro de gol, fizeram com que rapidamente se identificasse com a torcida rubro-negra. E não eram apenas gols em simples jogos. Eram decisivos. O artilheiro garantiu, pelo menos, quatro títulos ao Fla. O Campeonato Brasileiro de 1980, o Estaudal de 1981, o Mundial Interclubes no mesmo ano, e o Campeonato Brasileiro novamente, em 1982.

Depois de tanto sucesso, o João Danado deixou a Gávea e passou por clubes como Botafogo, Náutico, Santos, Atlético Mineiro, e até o Boavista, de Portugal. Mas retornou ao clube e conquistou novos títulos, como a Taça Guanabara de 1984 e o Brasileiro de 1987. Ao total, Nunes atuou por oito anos na Gávea, participando de 212 jogos e marcando 96 gols.

Fonte: Flapédia

MOZER

Mozer

José Carlos Nepomuceno Mozer (Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1960)desprezado nas categorias de base do Botafogo por causa de seu porte físico franzino, Mozer chegou ao Flamengo em 1980. Teve que disputar posição com outros grandes jogadores como Rondinelli, Marinho, Luís Pereira e Figueiredo, contudo, na metade de 1981, já era um dos zagueiros titulares do Mengão. Fez parte da campanha vitoriosa do Flamengo na Copa Libertadores da América em 1981, que levou o rubro-negro à decisão do Mundial Interclubes. Mozer foi titular naquela memorável partida contra o Liverpool, que garantiu o Flamengo no rol dos times campeões mundiais.

Em 1987, Mozer saiu do Flamengo e foi jogar no Benfica, tradicional clube de Portugal. Impecável na marcação, o zagueiro brasileiro conquistou o coração dos portugueses e título de campeão português na temporada 1988/89, passando a ser idolatrado pela torcida do Benfica. Deixou o clube português três anos depois, quando foi vestir a camisa do Olympique Marseille, da França. Neste novo clube, Mozer sagrou-se tricampeão francês e recebeu o sugestivo apelido de Muralha.

Retornou ao Benfica em 1992, para a alegria dos torcedores do clube, que viram Mozer conquistar mais dois títulos pelo clube: o Campeonato Português de 1993/1994 e a Taça de Portugal de 1995/1996.

Em seguida, o jogador decidiu encarar o desafio de jogar no futebol japonês e assinou contrato com o Kashima Antlers, clube gerenciado pelo velho amigo Zico. Lá, no Japão, Mozer encerrou sua carreira com a conquista do Campeonato Japonês de 1996.

Após encerrar sua carreira de jogador, Mozer retornou a Lisboa e abriu um restaurante.

Então, após vários anos afastado do futebol, mais precisamente em 24 de outubro de 2006, Mozer decidiu aceitar a proposta de treinar a equipe angolana do Interclube, primeira divisão do Girabola, em 2007 se sagrou campeão nacional de angola, comandando a equipe, levando a assim a seu primeiro título nacional.

Fonte: Flapédia

CARPEGIANI

Carpegiani

Como Jogador

Como jogador atuou pelo Internacional, Flamengo e Seleção Brasileira. Era um volante de estilo clássico, firme nos toques, com dribles curtos e objetivo, mas com grande poder de marcação. Pela habilidade, chegou a atuar várias vezes como meia, marcando vários gols por suas equipes.

Foi titular do Brasil na Copa do Mundo de 1974, substituindo Clodoaldo. Uma de suas melhores partidas pelo Internacional foi a vitória em pleno Maracanã sobre o Fluminense em 1975, time conhecido como Máquina, pela semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano.

Fez um trio histórico no meio de campo do Internacional que entrou para a história do futebol gaúcho, ao lado do cerebral Paulo Roberto Falcão e o vigoroso Caçapava. Carpegiani participou de sete dos oito títulos do Campeonato Gaúcho que o Inter faturou de 69 a 76 e foi bicampeão brasileiro nos anos de 75 e 76.

Em 1977, 5,7 milhões de cruzeiros o tiraram de Porto Alegre e o levaram para o Rio de Janeiro. Mais uma vez jogando com um elenco de muitíssimo respeito, desfilou no melhor Rubro-Negro de todos os tempos. Campeão carioca de 78 e 79 e campeão brasileiro de 80, o escrete formado por nomes como Júnior, Zico, Adílio e Andrade e, é claro, Paulo César Carpegiani, encantou o mundo da bola.

Uma contusão no joelho o obrigou a encerrar a carreira. Carpegiani já havia feito uma operação no menisco em 75 e não conseguiu jogar mais após os 31 anos. Em 1981, aposentado como atleta, se dedicou a ambição de ser técnico.

Em 1991, Marcio volta a se eleger presidente do Flamengo, ficando até 1992. Surge uma outra geração de jovens jogadores que iriam conquistar o Campeonato Carioca de 1991 e o Campeonato Brasileiro de 1992. Em 2004, Marcio Braga volta a se eleger presidente do Flamengo. Após gestões de Luiz Augusto Veloso, Kléber Leite e Edmundo Santos Silva. Consegue conquistar o Campeonato Carioca de 2004, e em 2005. Graças a uma modificação nos estatutos do clube, Marcio fica na presidência até 2006, quando conquista a Copa do Brasil.

Como Técnico

Como treinador pode-se destacar sua passagens por Flamengo e Paraguai na Copa do Mundo da França de 1998.

Na final da Libertadores de 1981, ganha pelo Flamengo, Carpegiani foi muito criticado pois admitiu que mandou um jogador entrar em campo apenas para dar um soco no chileno Mário Soto, zagueiro extremamente violento do time adversário Cobreloa, e que já havia jogado no Brasil.

No comando do Paraguai, montou um time que ganhou respeito, principalmente pelo setor defensivo, que contava com o polêmico goleiro Chilavert, o latera-direto Arce (que atuou por Grêmio e Palmeiras) e uma dupla de zaga com Ayala e Gamarra - este no auge da forma, não fez uma falta sequer no Mundial, algo excepcional para um zagueiro.

A boa campanha do Paraguai o credenciou a assumir como técnico do São Paulo. A passagem pelo Morumbi, não muito bem sucedida, acabou marcada por ele ter afastado o goleiro reserva Roger, atualmente no Santos, por ter posado nu para uma revista.

Carpegiani não exercia a função de treinador no Brasil desde 2001, quando passou pelo Cruzeiro. Atualmente, é proprietário do RS Futebol Clube.

Em 2007, depois de alguns anos se dedicando ao seu próprio clube, retomou a carreira de treinador, substituindo Emerson Leão no comando do Corinthians, assumindo o time num momento em que o clube passava por uma grave crise política, que culminou no afastamento do presidente Alberto Dualib.

Após vinte e quatro jogos no comando do clube paulista, dos quais apenas seis vitórias, Carpeggiani foi demitido por maus resultados, deixando o Corinthians em 13º no Campeonato Brasileiro.

Fonte: Flapédia

RODINELLI

Márcio Braga

Rondinelli chegou ao Flamengo em 1974 e, após dois anos disputando posição, firmou-se como titular absoluto. Rondinelli era um zagueiro vigoroso, que não dava moleza para os adversários e estava disposto a fazer o possível e o impossível para evitar gols dos rivais. Zagueiro aguerrido, não existia bola perdida para Rondinelli, que, segundo Zico, foi o único jogador que ele viu dividir uma bola com cabeça. Tal fato aconteceu durante um Fla-Flu, quando Rondinelli usou a própria cabeça para retirar uma bola dos pés de Rivelino.

Porém, foi somente em 1978 que o nome de Rondinelli entrou definitivamente para história do clube. Na final do Campeonato Carioca contra o Vasco, em uma cobrança de escanteio a favor do Flamengo, aos 41 minutos do 2ºtempo, o zagueiro deu um pique do meio-de-campo até a área adversária e, com uma cabeçada que mais parecia um chute, marcou o gol do título rubro-negro.

Daí por diante, o jogador passou à condição de ídolo da torcida rubro-negra, que o imortalizou com o apelido de Deus da Raça. Depois do Flamengo, Rondinelli teve passagens discretas pelo Corinthians e Vasco e, em 1982, encerrou sua carreira no Bonsucesso.

Atualmente, o zagueiro vive em sua cidade natal, e faz questão de expressar seu amor pelo Clube também fora de campo: "Quando comecei a jogar pelo Flamengo, aprendi logo que quem veste essa camisa tem de motrar garra e amor à torcida, não importa a qualidade de seu futebol. Caso contrário, é melhor ir embora".

Fonte: Flapédia

ALDAIR

Aldair

Aldair Nascimento Santos (Ilhéus, 31 de novembro de 1965), baiano, vindo de Ilhéus, se transformou em um símbolo de garra e técnica fora do comum no Flamengo. Começou sua carreira em 85, nas divisões de base do clube, e veio se firmar no Fla logo um ano depois, em 86, quando Leandro e Mozer ainda eram parte da zaga rubro-negra.

Em quatro anos no Clube, o zagueiro atuou em mais de 180 partidas e conquistou 6 títulos. Com um futebol técnico e de muita pegada, ele ganhava respeito dos adversários e admiração dos fãs.

Campeão estadual em 86, e brasileiro em 87, Aldair saiu do Fla em 1989, para ir para o Benfica, em 1989, como substituto de Mozer, que tinha saído para atuar no Marseille, da França. Depois de um ano de sucesso, que acabou no vice campeonato da UEFA Champions League na terra lusitana, o zagueiro foi para a Roma, onde fez história e atuou por treze anos consecutivos.

Sua técnica e garra o fizeram participar de 3 Copas do Mundo pela Seleção Brasileira, sendo campeão de uma delas, em 94, e também a conquistar outros títulos, como a Copa América.

Aldair atuou no Flamengo de 1985 ate 1989, com um total de 185 partidas com a camisa Rubro-Negra, fazendo 11 gols. Conquistou 6 títulos. O Campeonato Carioca: 1986, Taça Guanabara: 1988, 1989, Taça Rio: 1985, 1986, Campeonato Brasileiro: 1987

Fonte: Flapédia

LEONARDO

Leonardo

Leonardo Nascimento de Araújo (Niterói, 5 de fevereiro de 1969), formado nas divisões de base do Flamengo e, em 1987, quando tinha apenas 17 anos, foi lançado no time principal durante a Copa União. Jogando ao lado de tantos velhos ídolos rubro-negros como Zico, Leandro e Andrade, e dos novos talentos do clube, que incluíam Jorginho, Bebeto e Zinho, Leonardo sagrou-se campeão brasileiro naquele ano. Mas, pouco ficou no Clube que o revelou.

Em 1990, Leonardo foi vendido para o São Paulo, onde ganhou o Campeonato Brasileiro, em 1991, sob o comando do técnico Telê Santana. No final de 1991, foi para o Valência. Ficou somente duas temporadas no clube espanhol e, então, retornou ao Brasil, defendendo novamente o São Paulo. Esta segunda passagem pelo tricolor do Morumbi foi curta, no entanto, foi o bastante para que o jogador acumulasse muitos títulos, incluindo o Mundial Interclubes, em 1993.

Então veio 1994, um ano de muita expectativa para Leonardo, que teve a chance de iniciar a Copa do Mundo como titular na lateral-esquerda do Brasil, deixando o experiente Branco no banco. Mas, ficou marcado por uma cotovelada em Tab Ramos, jogador da equipe norte-americana, que teve de sair de campo com seu osso malar fraturado. Punido pela FIFA, ficou de fora do resto da campanha do tetra.

Após a Copa, Leonardo foi jogar no Japão. Vestindo a camisa do Kashima Antlers, ele teve nova oportunidade de atuar ao lado de seu grande ídolo e amigo: Zico. Em 1996, o jogador trocou o Japão pela Europa, assinando com o Paris Saint-Germain, da França. Porém, um ano mais tarde, acabou se transferindo para o todo poderoso Milan, onde permaneceu por quatro temporadas consecutivas.

Leonardo deixou o Milan em 2001, retornando ao Brasil para jogar novamente pelo São Paulo e Flamengo. Contudo, em decorrência de uma série de contusões, o jogador acabou participando de poucos jogos em ambas equipes. Então, quando surgiram rumores sobre sua possível aposentadoria, o jogador foi convidado a retornar para o Milan, onde acabou encerrando sua carreira em 2003.

Desde 2002, Leonardo passou a dedicar-se com programas de aasintencialismo social na Fundação Gol de Letra e na Fondazione Milan. Na Copa do Mundo de 2006, trabalhou como comentarista esportivo no programa Match of the Day, da rede de tv britânica BBC. No Milan, Leonardo ocupa, desde 2003, o cargo de consultor de mercado do clube, tendo sido o responsável direto pela contratação de Kaká.

Acesse o Site da Fundação Gol de Letra.

Fonte: Flapédia

RAUL

Raul

Raul Guilherme Plassmann foi um goleiro que marcou época no futebol brasileiro. Ele fez parte de dois dos maiores times da história do Brasil e do mundo: o Cruzeiro das décadas de 60 e 70 e o Flamengo dos anos 80. Pode se dizer que ele foi um predestinado, pois estava na hora certa no lugar certo e sempre foi um dos pontos de segurança das duas equipes.

Raul começou no São Paulo sem grande destaque. Inclusive na sua estréia como Profissional, num clássico contra o Palmeiras, em 1965, o tricolor foi derrotado por 5 a 0. Mas o destino estava ao seu lado e logo o levaria para Belo Horizonte. O presidente do Cruzeiro, Felício Brand, estava à procura de um goleiro para a reserva de Tonho e conversou com o colega são-paulino Vicente Feola, que disse que tinha um garoto que poderia seguir no dia seguinte para a Raposa.

O jovem guarda-metas chegou ao Barro Preto sem qualquer festa, apenas para compor o elenco. Com muita competência e uma ótima colocação, além de saber acionar um contra-ataque como poucos, ele foi ganhando espaço e não saiu mais do time celeste. Foram nove títulos mineiros em doze anos de clube. Mesmo com seu jeito calmo, Raul fazia sucesso com o público feminino e também entre os homens, que reconheciam a sua importância com defesas seguras em um time que contava com Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Nelinho.
Raul

A sua principal conquista no Cruzeiro aconteceu em 1976, quando a equipe mineira levantou a Taça Libertadores da América, que, até então só tinha sido conquistada por uma equipe brasileira: o Santos de Pelé. Como acontece sempre na competição sul-americana foi uma campanha sofrida até a final contra o River Plate, da Argentina, em três partidas. Depois disso, aquela geração fantástica do Cruzeiro foi parando e o time sendo desmontado. Raul chegou a pensar em voltar para o Paraná e se aposentar, mas foi convencido pelo técnico Cláudio Coutinho a vir para o Flamengo em 1978 ser a voz da experiência em um time jovem formado por Zico, Júnior, Leandro e cia.

Os títulos foram se sucedendo com o tricampeonato estadual logo de cara em 78 e 79. Não demorou muito para Raul se tornar ídolo da torcida rubro-negra. Mesmo não sendo um goleiro que dava espetáculo, era muito inteligente, disciplinado e eficiente. Com muito equilíbrio emocional, ele comandava a defesa e mostrava uma boa saída da área, característica que faltava à maioria dos goleiros da época.

Jogando com extrema competência, Raul ainda garantiu mais três títulos brasileiros e venceu a sua segunda Taça Libertadores em 81 em outra final em três partidas contra o Cobreloa, do Chile. No Mundial Interclubes, o goleiro não foi vazado pelos ingleses do Liverpool e contando com o talento no ataque de Zico, Adílio e Nunes, juntou mais um troféu para a sua grande coleção.

Raul também tinha a sinceridade como ponto forte, apontava falhas de sua equipe em entrevistas e dizem que, por falar demais, foi preterido na seleção brasileira de 82. Em certa oportunidade, ele admitiu: “prefiro treinar pouco e jogar muito”. Para Telê Santana, foi o suficiente para não convocá-lo para o time de estrelas do Brasil. Raul admitiu em sua despedida que não disputar uma Copa do Mundo foi a maior tristeza da sua carreira.

Depois da aposentadoria nos gramados, Raul se destacou como comentarista esportivo tanto na TV Globo quanto no SporTV. Ele chegou a tentar a carreira de treinador. Em 2003, foi auxiliar de Marinho Peres no Juventude e, depois da saída do técnico, assumiu o cargo, mas deixou o clube gaúcho antes do fim da temporada. Em 2004, Raul trabalhou como dirigente e técnico no Londrina, mas acabou voltando a ser comentarista na Rede Record e na Rádio CBN/Curitiba. Em janeiro de 2005, o ex-goleiro aceitou o convite do prefeito eleito de Curitiba, Beto Richa, para ser secretário municipal de esportes.

Curiosidades

Raul acabou com o marasmo das camisas de goleiro, que até então variavam apenas entre pretas, cinzas ou brancas, mas foi por acaso. Num clássico entre Cruzeiro e Atlético, na década de 60, ele entrou em campo com uma camisa de passeio, um blusão - emprestado - de gola rolê do lateral Neco, pois a camisa oficial de goleiro não coube. Foi um espanto geral no Mineirão. Ele fechou o gol e começou a escrever seu nome na história do futebol. Ele conta isso em HISTÓRIAS DO RAUL, neste site.

O goleiro passou a adotar a camisa amarela e ressaltava sempre que ela tinha um poder hipnotizador sobre os atacantes, que chutavam sempre na direção em que ele estava posicionado.

Na época, as torcidas organizadas do Cruzeiro acrescentaram o amarelo ao azul e branco de suas bandeiras e isso é mantido até os dias de hoje.

No Flamengo, Raul tinha o apelido de “Velho”, pela idade e seu jeitão de falar com os companheiros.

Em sua despedida, em 20 de dezembro de 83, num amistoso entre o Flamengo e a Seleção dos Amigos do Raul, formada por vários craques da época, aos 38 anos, o goleiro vestiu a camisa amarela pela última vez. Ao sair de campo, Raul a tirou e devolveu ao mesmo Neco.

Ao encerrar a carreira, Raul se tornou comentarista esportivo, mas a sua paixão era contar histórias da época de jogador. Quando trabalhou no SporTV formava-se uma rodinha em volta do ex-jogador para ouvir os ‘causos’. O jornalista Renato Nogueira teve a idéia de publicar algumas delas no livro “Raul Plassman – Histórias de um Goleiro”, publicado pela editora DBA.

Fonte: Site Oficial do Raul.

DOVAL

Doval

Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Duas vezes artilheiro do Campeonato Carioca, Campeão Estadual em 1972 e 1974, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70. E o primeiro grande parceiro de Zico, o argentino tinha mesmo a alma castellana. Entrava em campo sempre com muita raça, e, se preciso, dava o sangue para levar o time à vitória. Consagrado como ídolo, o atacante acabou causando uma forte decepção na torcida Rubro-Negra ao trocar o Fla pelo rival Fluminense, em 1976. Ficou nas Laranjeiras até 1978, mas o tempo curou a mágoa, e Doval voltou a ocupar o lugar de ídolo.

Lugar que foi consolidado mais ainda, infelizmente, no dia de sua morte, em 12 de outubro de 1991. Seus últimos momentos de vida foram com uma alegria proporcionada pelo Flamengo: a conquista da SuperCopa de 1991, sobre o Estudiantes, em Buenos Aires. Doval, que antes do jogo havia visitado o hotel da delegação, foi comemorar bebendo champagne em uma das mais badaladas boates da Galeria Alvear, na capital argentina. O coração não resistiu, e um enfarte levou um dos grandes símbolos da raça rubro-negra.

Atual técnico e ex zagueiro do Flamengo, Joel Santana definiu Doval como "um típico jogador argentino. Guerreiro, lutador, brigão e de excelente qualidade técnica". Em poucas palavras, conseguiu resumir o talento do centroavante.

Doval atuou no Flamengo de 1969 a 1971, depois de 1972 a 1975.

Fonte: Flapédia

TITA

Sávio

Destaque das categorias de base do Flamengo, na Escolinha e no Juvenil, onde foi treinado por craques como Zizinho e Pavão, Milton Queiroz da Paixão, o Tita, foi um dos grandes nomes de uma geração que deu muitas alegrias à torcida do clube. Franzino, porém muito versátil, o menino atuou em quase todas as posições do meio-de-campo para a frente. Ponta-direita, esquerda, volante e ponta-de-lança. Seu talento chamou a atenção, e o jogador teve que fazer um tratamento físico semelhante ao que Zico fez quando era garoto. Quanto mais forte ficava, mais se destacava.

Graças a isso, subiu para os profissionais em 1976, e fez sua estréia em fevereiro de 1977. 1977 que foi um ano traumático para o atacante, que perdeu pênalti decisivo, fazendo com que o Fla não conquistasse o título Estadual daquele ano.

Tita permaneceu até 1985 na Gávea e conquistou nada menos que 18 títulos, entre eles 4 Campeonatos Cariocas, 2 Brasileiros, a Libertadores e o Mundial Interclubes, o título máximo, em 1981. Nesse período fez parte da chamada Geração de Ouro com Zico, Junior, Leandro, Adílio, Andrade e cia.

O jogador passou ainda por clubes como Grêmio, Internacional e Vasco, além de ter atuado no futebol italiano, na liga alemã, e também no México, e ganhou importantes títulos, como a Libertadores da América, com o Grêmio, e o Campeonato Brasileiro, com o Vasco, além da Copa da UEFA, com o Bayern Leverkusen.

No período que esteve no Flamengo, Tita conquistou os seguintes títulos: Campeonato Carioca: 1978, 1979, 1979 (Especial), 1981, Taça Guanabara: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1984, Campeonato Brasileiro: 1980 e 1982, Troféu Ramón de Carranza: 1979 e 1980, Taça Libertadores da América: 1981, Mundial Interclubes: 1981.

Atuando no Flamengo de 1977 a 1985, Tita jogou um total de 372 jogos, marcando 130 gols.

Fonte: Flapédia

LICO

Lico

Nascido em 9 de Agosto de 1951 em Santa Catarina, Antonio Nunes, o Lico, começou sua carreira profissional no América de Joinville, em 1970. Dois anos mais tarde, passou pelo Grêmio e, em seguida, retornou ao futebol catarinense, atuando por Figueirense, Avaí e Joinville.

Em 1980, Lico se mudou para o Rio de Janeiro, onde foi jogar pelo Flamengo. Teve a enorme felicidade de atuar ao lado de grandes craques como Zico, Leandro, Andrade, Júnior e Adílio, fazendo parte da maravilhosa equipe rubro-negra campeã da Libertadores da América e do Mundial Interclubes em 1981.

Lico atuou no Flamengo em 129 partidas, marcando 16 gols.

Infelizmente, no auge de sua carreira, teve de se aposentar dos gramados em 1984, após sofrer duas cirugias no joelho.

Títulos

Campeonato Brasileiro: 1982, e 1983, Taça Guanabara: 1981, 1982, e 1984, Campeonato Carioca: 1981, Taça Libertadores da América: 1981 e Mundial Interclubes: 1981.

Fonte: Flapédia

FIO MARAVILHA

Fio Maravilha

Levado por seu irmão Germano (ex-ponta-esquerda do Flamengo, AC Milan e SE Palmeiras) ao Flamengo, João Batista Sales começou a carreira no clube da Gávea, aos 15 anos. O jogador não era um craque, tinha um futebol "folclórico" e "desengonçado", mas era muito querido pela torcida flamenguista. Ganhou o apelido de "Fio Maravilha", após marcar o gol da vitória (3 a 2) de uma partida da equipe carioca contra o Benfica, de Portugal.

No início dos anos 80, Fio mudou-se para os Estados Unidos, onde foi atuar no New York Eagles. Defendeu a equipe durante uma temporada (quatro meses) e depois recebeu um convite para defender um time semiprofissional de Los Angeles, o Monte Belo Panthers. Foi naquela época que Fio conheceu San Francisco. Gostou tanto da cidade que resolveu ficar por lá, mesmo que tivesse que abandonar a carreira. Foi o que fez, tornando-se entregador de pizzas. E Logo se tornando técnico e treinador de equipes de futebol infanto-juvenis.

Pelo Flamengo, João Batista marcou 44 gols em 167 partidas. Seu último clube foi o San Francisco Mercury. Fio jogou também por Paysandu-PA, Ceub-DF, Desportiva-ES e São Cristóvão-RJ.
Fio Maravilha

Fio Maravilha é também o nome de uma canção do compositor brasileiro Jorge Ben. A canção foi lançada no álbum Ben, de 1972, e se tornou um grande sucesso. Seu refrão "Fio Maravilha, nós gostamos de você" era cantado pela torcida flamenguista nas partidas no estádio do Maracanã. Mas anos depois, o compositor teve de mudar a letra para "Filho Maravilha", depois de uma briga na Justiça sobre direitos autorais. Mas, no ano de 2007, o ex-jogador disse em uma entrevista em rede nacional que o processo dele contra Jorge Ben foi um mal entendido e ele autoriza o cantor a voltar a cantar a música da forma original, utilizando o nome dele (Fio Maravilha).

Até de treinadores como Zagallo, que o preteriram nos tempos de Flamengo, não guarda mágoa. Reserva elogios principalmente ao técnico Yustrich - já falecido - que compreendeu a necessidade de dosagem nos treinamentos, para que evitasse lesões musculares. Hoje, a beira dos 59 anos, Fio Maravilha nem pensa em voltar ao Brasil, receoso da violência desenfreada. Esse mineiro de Conselheiro Pena trabalha até hoje como entregador de pizza nos Estados Unidos.

Fonte: Flapédia

BEBETO

Bebeto

José Roberto Gama de Oliveira (Salvador, 16 de fevereiro de 1964), baiano de Salvador, o atacante Bebeto começou sua carreira no Vitória da Bahia. De lá, foi para outro rubro-negro, o Flamengo. Sua estréia veio com uma vitória pelo placar de 2 a 0 sobre o Tiradentes do Piauí, pelo Campeonato Brasileiro de 1983. O jogador chegou à Gávea como um herdeiro do maior ídolo da história do Clube: Zico. Seu passe foi comprado por CR$ 65 milhões. O Palmeiras ofereceu mais (R$ 80 milhões), mas o pai de Bebeto, Wilson, preferiu vê-lo no time do Rio de Janeiro. Era seu sonho. E o jovem não demorou para se entrosar às estrelas do elenco rubro-negro.

Jogando ao lado de craques como, Tita, Raul, Adílio, Andrade e Mozer, além do próprio Zico, todos Campeões Mundiais pelo Fla, em 1981, Bebeto logo virou xodó da torcida, e chegou ao ápice de sua carreira vestindo o Manto Sagrado no Campeonato Brasileiro de 1987, quando fez o gol do título contra o Internacional.

E quando a relação entre a torcida e o atacante estava em seu melhor ponto, o jogador se transferiu para o arqui-rival Vasco, fazendo com que seu relacionamento com o Flamengo ficasse abalado. Depois disso, Bebeto jogou também no Botafogo no Brasil, Deportivo La Coruña e Sevilha na Espanha, Toros Neza no México, Kashima Antlers no Japão e Al Ittihad na Arábia Saudita.

O atacante voltou à Gávea em 1996, fez juras de amor eterno ao Clube, mas acabou sendo responsabilizado pela péssima equipe do Rubro-Negro no Campeonato Brasileiro daquele ano, e deixou em definitivo o Flamengo.

Bebeto marcou história também na Seleção Brasieira. Marcou 55 gols em 112 partidas após fazer sua estréia em 1985. Jogou em três Copas do Mundo: 1990, 1994 e 1998. Em 1994, foi um dos melhores jogadores do torneio, formando dupla com Romário. Marcou três gols e ajudou o Brasil a conquistar o tetracampeonato.

Fonte: Flapédia

SÁVIO

Sávio

Sávio Bortolini Pimentel (Vila Velha, 9 de janeiro de 1974) é um futebolista brasileiro, ídolo da torcida do Flamengo na década de 90. Revelado nas divisões de base do Flamengo, Sávio começou sua carreira profissional em 1992, quando tinha apenas 18 anos de idade. O jovem e habilidoso atacante, com seus dribles pela ponta esquerda, logo encantou aos torcedores e à mídia esportiva, que passaram a elegê-lo como o futuro novo Zico. Durante o pré-olímpico para as Olimpíadas de 96, Sávio foi destaque na Seleção Sub-23, deixando inclusive Ronaldo Fenômeno no banco de reservas.

Em 1995, no ano do centenário do Flamengo, formou o ataque dos sonhos ao lado de Romário e Edmundo. No entanto, a vaidade impediu que ocorresse o devido entrosamento entre as estrelas do Flamengo e, com isso, o suposto ataque dos sonhos acabou virando um pesadelo. Na época, o trio foi ironizado com uma divertida canção que dizia: Pior ataque do mundo... pior ataque do mundo... Sávio, Romário, Edmundo.

Mas para Sávio, aqueles dois anos de convivência com Romário no Flamengo não foram nada divertidos. Logo de cara, com a chegada do baixinho na Gávea, Sávio viu-se envolvido em uma situação constrangedora ao ter que ceder, contrariado, sua camisa 11 a Romário. Entretanto, apesar da evidente preferência por parte da diretoria, Romário não parecia contente em ter que dividir seu brilho com o companheiro. Por vezes, o baixinho procurou ofuscar Sávio em campo, chegando inclusive ao cúmulo de intimidá-lo fisicamente durante uma partida. Então, em 1997, lamentavelmente, a diretoria rubro-negra optou por dar a vitória decisiva à Romário, vendendo Sávio para o Real Madrid.

Sávio jogou no Real Madrid de 1998 a 2002 e, sob o comando de Vicente Del Bosque, participou das conquistas de muitos títulos, incluindo um Campeonato Espanhol, três títulos da Liga dos Campeões da UEFA e um Mundial Interclubes. Contudo, mesmo jogando muito bem, o brasileiro teve muitos problemas com contusões e, consequentemente, poucas oportunidades no time titular.

Dispensado do Real Madrid em 2002, Sávio defendeu o Bordeaux, clube francês da primeira divisão, na temporada 2002/03. Tornou a ter boas atuações, mas não conseguiu ganhar títulos.
Sávio

Em 2003, voltou ao futebol espanhol, porém, desta vez, vestindo a camisa do Real Zaragoza. No Zaragoza, Sávio recuperou sua melhor forma física e ganhou a simpatia da torcida, por causa de seus ótimos ataques pela ponta esquerda. O carinho da torcida pelo jogador era tamanho que, em sua despedida do clube espanhol, Sávio foi ovacionado e, posteriormente, colocado no hall dos ídolos do clube. Sávio transmitiu a seus companheiros de Zaragoza o espírito brasileiro de sempre acreditar na vitória, o que rendeu títulos muito especiais àquele clube.

Em 2006, o craque voltou ao Flamengo, clube que o revelou e que Sávio admite ser seu clube de coração. Nesta nova passagem pelo Flamengo, o atacante disputou apenas 10 partidas e não marcou nenhum gol.

Em janeiro de 2007, Sávio voltou novamente à Espanha para reforçar o elenco do Real Sociedad, que brigava contra o rebaixamento. A chegada do craque brasileiro, infelizmente, aconteceu tarde demais e o Real Sociedad acabou mesmo rebaixado para a segunda divisão espanhola. Com isso, em julho de 2007, Sávio teve de acertar sua transferência para o Levante, a fim de continuar disputando a primeira divisão da Espanha.

No início de 2008, Sávio rescindiu seu contrato com o Levante.

Hoje, Sávio está em sua terra natal (Vila Velha) para tentar resgatar o futebol capixaba defendendo a equipe que atuava antes de ir para as categorias de base do Flamengo, a Desportiva Capixaba.

Títulos

Campeonato Carioca: 1996, Taça Guanabara: 1995, 1996, Taça Rio: 1996, Campeonato Brasileiro: 1992, Torneio Kuala Lumpur: 1994, Copa Ouro Sul-Americana: 1996, Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais: 1997

Curiosidades

* Sávio possui 95 gols com a camisa do Flamengo, em sua volta esteva perto de atingir a marca de 100 gols e entrar para o hall dos artilheiros do clube.

* SOS Aldeias Infantis: Sávio foi embaixador no Brasil desta entidade de ajuda humanitária, durante todo o tempo em que pertenceu à equipe profissional do Flamengo, de 1994 a 1997.

Fonte: Flapédia

ROMÁRIO

Romário de Souza Faria (Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1966) , nascido na comunidade carente do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, é a figura futebolística mais polêmica que o Brasil já viu. Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no time infantil do Olaria. Destaque entre os jogadores da turma, foi levado depois ao Vasco da Gama, mas foi obrigado a fazer um "estágio" de um ano no clube, pois Romário era novo demais para ingressar na categoria. Em 1985, o então treinador do Vasco, Antônio Lopes, puxou Romário para os profissionais. Ainda em 85, Romário começava a brilhar para o futebol. Foi vice-artilheiro do Campeonato Carioca, e no ano seguinte, quando fez dupla com Roberto Dinamite, assinou seu primeiro contrato. Nos dois anos seguintes, já a mais nova promessa do futebol mundial, sagrou-se bicampeão carioca pelo Vasco, sendo artilheiro do certame em 1987.
Depois dos títulos, Romário foi negociado com o PSV da Holanda. Lá, conquistou diversos títulos, e virou ídolo. Ficou até 1992 no clube, e é considerado o maior jogador do clube, sendo o número 1 do Hall da Fama. Mas foi no Barcelona que o talento de Romário tornou-se inegável. Marcou muitos gols, conquistou muitos títulos e também causou muita polêmica, como de costume. Foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo, em 1993, e o melhor do planeta em 1994, após fazer sucesso pela Seleção Brasileira, e levar o Brasil ao título da Copa do Mundo deste ano. Copa da qual o Brasil só participou graças a uma grande atuação de Romário nas Eliminatórias. No ano seguinte, em 1995, o artilheiro acertou sua ida para o Flamengo.
A vinda de Romário foi um dos acontecimentos da década no mundo do futebol. Não dá pra dizer que Romário não foi ídolo no Flamengo. Apesar das várias polêmicas, o atacante sempre correspondeu em campo. Os números fazem questão de estar ao lado do jogador: foram 240 jogos e 204 gols. A média absurda de 0,85 gols por jogo, só menor que de Leônidas e Pirilo.

Em 1996, Romário foi campeão carioca invicto e artilheiro. Neste mesmo ano, foi para o Valência. A volta à Espanha não deu muito certo, devido a desentendimentos com o treinador Cláudio Ranieri, fazendo com que o Baixinho voltasse ao Fla no começo de 1997. Ficou pouco tempo, e retornou à Espanha, onde teve outra passagem ruim pelo Valência, fazendo com que ele voltasse para o Flamengo, em 1998, quando foi vice-campeão do Carioca e sagrou-se artilheiro do estadual e também da Copa do Brasil. Em 1999, foi novamente artilheiro das duas competições, e conquistou o Carioca. No segundo semestre, participou da campanha vitoriosa da Copa Mercosul, mas foi dispensado antes da fase final, depois de de uma festa em Caxias do Sul, após a derrota pro Juventude, que eliminou o clube do Brasileiro. Chegava ao fim seu ciclo na Gávea, com algumas confusões, poucos títulos e muitos gols.
Depois de sair da Gávea, Romário voltou ao clube onde despontou para o futebol mundial: o Vasco, em 2000. Foi campeão da Mercosul e do Brasileiro daquele ano. Em 2001, Romário foi artilheiro do Campeonato Brasileiro pela primeira vez, e foi ainda, vice-campeão Carioca, na conquista do tri-campeonato do Flamengo. Em 2002, se transferiu para o Fluminense como um ícone do momento e um presente para a torcida do clube, que comemorava o seu centenário. Em 2004, foi emprestado para o Al-Sadd, do Qatar. Fez 3 jogos e nenhum gol, e depois disso regressou mais uma vez ao Vasco, para a temporada 2005. Romário surpreendeu, sendo um dos artilheiros do Carioca e artilheiro do Brasileiro, aos 39 anos. Mesmo com muitos palpites de que Romário encerraria a carreira, o objetivo do Baixinho passou a ser a marca de 1000 gols na carreira.

Romário foi para o Miami F.C. em 2006, jogar a segunda divisão norte-americana. Fez 22 gols em 29 jogos. Depois, foi para o Adelaide United, da Austrália, onde jogou apenas quatro partidas. Mas o gol mil do artilheiro viria a sair em mais um retorno ao Clube que o revelou. No dia 20 de maio de 2007, ele alcançou a desejada marca, no estádio São Januário, contra o Sport Recife, em cobrança de pênalti, assim como o Rei Pelé. Depois do milésimo, Romário já pensa em parar. Faz mais dois ou três jogos, e começa seu novo trabalho: ser o embaixador da campanha do Brasil para ser sede da Copa de 2014.
Fonte: Flapédia

RENATO CAÚCHO

O ponta-direito que fez história no Grêmio na conquista do Mundial de 83, Renato Portaluppi, era a estrela que o Fla precisva para voltar a brilhar no final dos anos 80. Renato Gaúcho, que começou sua carreira no Clube Esportivo Bento Gonçalves. Lá, chamou a atenção dos gremistas, e foi para o tricolor, onde foi destaque da conquista do Mundial Interclubes.

O atacante desembarcou na Gávea em 87, e não deixou a desejar. Fez partidas inesquecíveis, formando grande dupla de ataque com Bebeto, e ajudou o Fla a ser campeão brasileiro em 1987 e da Copa do Brasil em 1990, após voltar da Roma, afirmando: "Não me importo em perder dinheiro. Troco a tristeza pela felicidade de vestir o Manto Sagrado."

Renato jogou não jogou Fla por um período de tempo contínuo. Sua primeira passagem pela equipe da Gávea foi em 1987, e ficou apenas até 1988, quando foi para a Roma. Após voltar da Itália, atuou no Flamengo novamente, em 1989 e 1990. Depois disso, foi para o arqui-rival, Botafogo, e lá ficou até o 1992, quando se transferiu para o Cruzeiro. De Minas, voltou para a Gávea, onde ficou apenas um ano. Depois, jogou ainda por Atlético-MG e Fluminense antes de sua última passagem pelo Flamengo, nos anos de 1997 e 1998. Nessas idas e vindas, marcou 68 gols em 213 partidas.

O jogador acabou sendo também carrasco do Fla, em 1995, quando fez, de barriga, gol inesquecível que atormenta os rubro-negros até hoje, pelo Fluminense, na final do Campeonato Carioca daquele ano. Foi treinador do Vasco, vice campeão da Copa do Brasil no ano passado, perdendo para o Fla na final. E, atualmente, treina o Tricolor das Laranjeiras. Renato também ficou marcado na cabeça dos rubro-negros por um drible memorável que tomou do Maestro Júnior, na final do Brasileiro de 1992, quando jogava pelo Botafogo.

Como treinador, Renato começou a carreira Madureira, no ano de 2000. Treinou também o Fluminense, de 2003 a 2005, quando foi para o Vasco, onde ficou até o início de 2007, quando retornou às Laranjeiras.

Títulos

Grêmio

Mundial de Clubes: 1983

Copa Libertadores: 1983

Campeonato Gaúcho: 1985, 1986

Flamengo

Campeonato Brasileiro: 1987

Copa do Brasil: 1990

Cruzeiro

Supercopa Libertadores: 1992

Campeonato Mineiro: 1992

Fluminense

Campeonato Carioca: 1995

Copa do Brasil: 2007 (como treinador)

Seleção Brasileira

Copa América: 1989

Fonte: Flapédia

A História do Flamengo

A caminhada do clube rumo aos títulos teve início com o título brasileiro conquistado em 1980 contra a forte equipe do Atlético Mineiro. Em 1981, o título da Libertadores da América contra o Cobreloa (Chile), em jogos tensos, em um país marcado pela ditadura militar de August Pinochet. Após uma vitoria para cada lado o Flamengo venceria a disputa em uma partida extra jogada no Uruguai (campo neutro para ambos os clubes). no mesmo ano, o Flamengo sagraria-se campeão do mundo, após vencer o Liverpool (Inglaterra) por 3 x 0 no estádio Yokohama Marinos (Japão) com uma grande atuação de Zico, e gols de Nunes (2) e Adílio. No final da partida Zico recebeu o trofeu de melhor jogador da partida. O que tornou a disputa interessante ,foi o fato do Liverpool viver momento semelhante ao do Flamengo em seu país.

Em 1982, o segundo título brasileiro contra o Grêmio. Nunes mais uma vez fez valer o seu epíteto de "artilheiro das decisões".

Em 1983, o tricampeonato contra o Santos, em uma partida que viria a ser o recorde de público em partidas do Campeonato Brasileiro.

Em 1987, o tetracampeonato contra o forte time do Internacional. Onde um Zico já veterano comandava um time com os jovens Bebeto, Renato Gaucho, Jorginho, Zinho, Leonardo e etc.

Anos 90 até a atualidade

Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Campeonato Brasileiro em 1992. Nesta época, se destacaram no Rubro-Negro alguns jogadores consagrados, como Júnior, e outros despontando para uma carreira brilhante, como Renato Gaúcho e Zinho.

No período de 1990 até os dias de hoje o Flamengo teve como ídolos os craques: Sávio, Athirson, Júlio César, Adriano, Gilmar, Romário, Petkovic, Edílson, e com uma saída um tanto conturbada, o habilidoso Felipe.

Após o título brasileiro de 1992, na final contra o Botafogo, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona.

Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com três gols de Romário contra o Botafogo.

Em 1996, o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Carioca de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Clube de Regatas Vasco da Gama no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário foi o artilheiro do estadual, e Sávio o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão,Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo.

Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001, dom destaque para jogadores como Edílson, Petkovic, Júlio César, Juan e Gamarra. Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento.

Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário e sem os reforços que tinha trazido, como Denílson, Vampeta e Alex. Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005.

Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André, no ano em que conquistou seu 28º título estadual em cima do rival Vasco da Gama, comandando por Ibson, Felipe, Jean e Zinho, e com grandes atuações do lateral Roger, principalmente nos clássicos contra o Fluminense.

Em 2006, chegou pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões.

A conquista da Copa do Brasil de 2006, sob o comando do recém-chegado treinador, Ney Franco, afirmou a empatia de Obina com a torcida e a importância dos meias Jonatas e Renato para a equipe.

Este título chegou a repercutir internacionalmente, tanto que a FIFA fez uma matéria em seu site oficial com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens". A tradução seria "Flamengo: o despertar de um gigante adormecido". O link para o site encontra-se nas referências externas.

Em 2007, paralelo a disputa da Taça Libertadores da América, o Flamengo conquista a Taça Guanabara 2007. Esta que foi a 17ª vez que o clube levanta a taça, sendo o maior vencedor da mesma. Na final contra o Botafogo, o Flamengo empata ambos os jogos em 2x2 e, nos pênaltis (4x2), sagra-se Campeão Carioca de 2007, o 29° título estadual de sua história.
Torcida do Flamengo

No Campeonato Brasileiro de 2007, o Flamengo consegue uma reação inédita na história da competição. Sai da penúltima posição (21ª) para a terceira (3ª), conseguindo uma vaga na Taça libertadores da América de 2008. Neste ano, o destaque também fica por conta da torcida do clube, que consegue bater os recordes de público, consagra algumas canções, e recebe o título de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

em 2008, o ano começou com mais uma conquista. O título da Taça Guanabara veio após uma emocionante vitória sobre o Botafogo de virada, num golaço do atacante Diego Tardelli. Agora é rumo ao Bi do Carioca, igualando o recorde de títulos do Fluminense, 30.

A História do Flamengo

Anos 80 - A era Zico
A década de 80 foi sem sombra de dúvidas a mais proveitosa em número de títulos para o clube. Neste período a talentosa geração oriunda da base do clube firmou-se no profissional e conseguiu o que as outras gerações tão talentosas quanto não conseguiram, títulos nacionais e internacionais.
Zico, Júnior, Leandro, Mozer, Andrade e Adílio, firmavam-se como a base das equipes que seriam formadas com jogadores que chegavam das categorias de juniores como Jorginho, Leonardo, Tita, Zinho e Bebeto, e com outros bons jogadores vindos de outros clubes (Renato Gaucho, Nunes e vários outros).

A História do Flamengo

Anos 60 e 70
Apesar de nessas duas décadas as conquistas do Flamengo se limitarem mais ao âmbito regional, o clube teve em seu elenco diversos jogadores importantes para o futebol brasileiro e mundial.
Jogadores como Dida, Paulo Cesar Cajú, Gerson, Rondinelli, Doval, Fio Maravilha, Evaristo de Macedo, Reyes, entre outros, fortaleciam as equipes montadas pelo clube. Ainda na década de 60, o Flamengo sagrou-se campeão do Torneio Rio-São Paulo. Na época um título que valia muito mais que a simples rivalidade entre paulistas e cariocas. O maior legado da década de 70, foi revelar ao mundo do futebol a equipe mais vitoriosa do Flamengo, e sem dúvida alguma um dos maiores esquadrões do futebol mundial. Foi nesse período que craques como Zico, Júnior, Leandro, Andrade e outros tão importantes quanto, subiram para a equipe profissional do Flamengo.
Segundo os próprios jogadores, o marco inicial da geração que seria tetra-campeã brasileira (1980/82/83/87), e campeã da Libertadores da América e Mundial (ambos em 1981), foi o tri-campeonato estadual de 1978/79/79, conquistado contra o rival Vasco da Gama.

A História do Flamengo

Para complementação da área doada foi preciso aterrar uma faixa da lagoa. De 1940 a 1948, os irmãos Pedro e Paulo Ramos Nogueira trabalharam incansavelmente na conquista da área que faltava. E na gestão de Dario de Melo Pinto, no ano de 1948, em face do término das obras do aterro, pleiteou-se à prefeitura do antigo Distrito Federal, por intermédio de Antero Coelho, a regularização definitiva da doação que fora feita pelo prefeito Pedro Ernesto, o que foi atendido pelo sócio benemérito General Ângelo Mendes de Morais, naquela época Prefeito da cidade.
A garagem da lagoa e aquela ponte da praia do Flamengo que deixou de existir com as obras de duplicação das pistas e posteriormente do aterro, foram obras da administração Bastos Padilha, durante a qual se fomentou uma campanha para solucionar definitivamente o problema da nossa praça de esportes, visto que o Flamengo se vinha utilizando do campo do Fluminense, em troca de uma pequena participação na renda das suas partidas. José Bastos Padilha, Alexandre Baldassini e Mário de Oliveira foram as grandes figuras dessa luta. Para apurar a verba necessária à construção do estádio da Gávea, lançaram uma campanha de aumento de sócios proprietários. E foi em 1938, já na administração Raul Dias Gonçalves, que o Flamengo inaugurou o seu estádio, na Gávea, já há alguns anos totalmente murado e que dispõe de uma área útil total de 60 mil metros quadrados.
Por decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do antigo Distrito Federal, o Flamengo já possuía uma área de 50 metros de frente por 50 de fundos, na Avenida Rui Barbosa. E na administração Gustavo de Carvalho pleiteou o então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, um terreno vizinho a esse que fora anteriormente obtido na administração José Bastos Padilha. Eram mais 93 metros de frente por 50 metros de fundos. Atendida essa pretensão, ficou o Flamengo de posse de dois terrenos situados num dos pontos mais pitorescos da baía da Guanabara. E estava aberto, assim, o caminho para a concretização de uma velha aspiração rubro-negra: a construção de uma sede social capaz de atender às necessidades de uma entidade com tão alto coeficiente de expansão. Uma comissão encarregou-se de conseguir o apoio do benemérito Marechal Eurico Gaspar Dutra, para o plano de construção e financiamento do edifício a ser erguido nos terrenos da avenida Rui Barbosa nº 170. O Marechal empenhou-se pessoalmente no patrocínio da nossa causa, obtendo o apoio financeiro. Assim, sem que se vendesse o terreno nº 66/68, onde está situada a sede velha, mas com um bom planejamento financeiro, ergueu-se o grande edifício da avenida Rui Barbosa. Com dois blocos centrais de 24 pavimentos cada. Os quatro blocos totalizando 148 confortáveis apartamentos, ficando do quarto andar para baixo destinadas todas as suas dependências para a nova e moderna sede do Flamengo, além de algumas lojas. O prédio custou 52 milhões de cruzeiros antigos e seus apartamentos e inauguração da sede nova foi na administração Gilberto Ferreira Cardoso.
Neste período (década de 50) o Flamengo tinha como ídolo maior o craque Dida (Edvaldo Alves Santa Rosa), que antes de uma contusão era o camisa 10 da Seleção Brasileira. Dida foi a Copa de 58, mas ficou no banco de reservas machucado, em seu lugar entrou o garoto, até então reserva Pelé (O Rei Pelé). Dida é também ídolo de Zico, que já confessou diversas vezes a sua influência em seu futebol.
Antes de chegar a "Era Zico", o Flamengo contou também com grandes craques como: Zizinho, Leônidas da Silva, Gérson, Benitez, Doval e Domingos da Guia, e ainda com com Garrincha por uma temporada, que vestiria o Manto Sagrado para encerrar a sua carreira.

A História do Flamengo

A Gávea
O primeiro gramado conseguido pelo Flamengo localizava-se na Praia do Russel. Nele foram feitos os primeiros treinos, mas para os jogos do campeonato, conseguiu-se rendar o campo da Rua Paysandu. Na administração de Burle de Figueiredo, verificou-se um surto de progresso e expansão, incrementando-se a prática de diversos esportes.


O Flamengo passou a disputar vários campeonatos, construindo-se, então, o rink para a prática do basquete e da patinação. Outro grande evento da época foi a aquisição da sede náutica. A vida esportiva do clube transcorria normalmente. A conquista de brilhantes vitórias alcançadas pelos seus atletas nas competições aquáticas não sofreu solução de continuidade com o advento da prática dos desportos terrestres, nem tampouco com a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Todavia, volta e meia, grandes dificuldades tinham de ser contornadas. Ficou-se na lembrança o plano utilizado na compra dos prédios nos 66 e 68 da praia do Flamengo (hoje sede velha) e que consistiu no acréscimo das mensalidades, destinado ao pagamento da dívida. Em pouco tempo os dirigentes de então liquidaram esse compromisso, sem que houvesse desvios de verba para pagamentos de outra natureza que não a pertinente aos fins a que a mesma se destinava. Mas eis que, ao terminar o arrendamento do campo da Rua Paysandu, os seus proprietários não concordaram com a renovação do contrato, concedendo ao Flamengo, apenas, uma opção de compra. Na falta de verba para atender a uma operação tão vultosa, ficou o Flamengo, novamente sem praça de esportes. Foi quando Pascoal Segreto encetou a campanha pró-estádio da Gávea.

A História do Flamengo

A Fundação

Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria:
" Domingos Marques de Azevedo, presidente " Francisco Lucci Colas, vice-presidente " Nestor de Barros, secretário " Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro
Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.
As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança dessas cores para as atuais: vermelho e preto. Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a competir e na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze. Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.

História do Flamengo

A Origem
Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado.
Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spíndola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.

Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spíndola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.
Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa. Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Spíndola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar.
Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Caju já na embarcação. Mário Spíndola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.
Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Spíndola - uma bandeira branca - e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada. Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

Próximo Jogo



FlamengoPrudende
Flamengo x Prudente
Brasileirão
Local: Maracanã
Data: 23/05/2010
Horário: 18h30m

quinta-feira, 20 de maio de 2010

BRINQUEDOS - CARRINHOS DE COLEÇÃO

ROBINHO - ATACANTE

NILMAR - ATACANTE

LUIS FABIANO - ATACANTE

ALEXANDRE - ATACANTE

KAKÁ - MEIO-CAMPISTA

JÚLIO BAPTISTA - MEIO CAMPISTA

FELIPE MELO - MEIO-CAMPISTA

ELANO - MEIO-CAMPISTA

RAMIRES - MEIO-CAMPISTA

JOSUÉ - MEIO-CAMPISTA

GILBERTO -MEIO-CAMPISTA

ANDERSON - MEIO-CAMPISTA

LUISÃO - ZAGUEIRO

LÚCIO - ZAGUEIRO

JUAN - ZAGUEIRO

ALEX -ZAGUEIRO

ANDRÉ SANTOS - LATERAL

KLÉBER - LATERAL

DANIEL - LATERAL

MAICON - LATERAL

VITOR - GOLEIRO

GOMES - GOLEIRO